domingo, 3 de julho de 2016

Como enfrentar, confortar familiares que perdem alguém repentinamente?


Giseli Xavier
Luana Budtinger
Silvana Nunes
Zaira de Lima

O processo de luto é marcado por uma diversidade de sentimentos, o qual pode provocar uma desordem emocional evidenciado por choro, crises de ansiedade, isolamento/ silêncio, desinteresse pelas atividades do dia a dia, ou até mesmo pelo excesso de atividades, podem apresentar sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.  Assim, entende-se que cada indivíduo reage ao luto de forma distinta, variando de acordo com sua estrutura emocional, vivências e capacidade para lidar com perdas.
Esse processo é conhecido quando se reconhece que alguém está a partir, mas quando ocorre uma perda repentina como podemos lidar?
O luto inesperado caracterizado pela perda repentina de alguém é uma incógnita em relação às manifestações emocionais e ao enfrentamento dessa questão. Talvez seja difícil abordar a questão, pois ainda tem-se a dificuldade em encontrar palavras para confortar um familiar que passou por esse momento.
Os profissionais de saúde quando vão de encontro ao familiar após a perda sentem-se limitados, de mãos atadas e até mesmo impotentes, pelo fato de não estarem aptos a lidar com essas situações. As reações mais comuns da família no momento da perda são o aparecimento de culpa, revolta contra a equipe que cuidou do paciente, raiva e choro, portanto o profissional deve estar atentos as possíveis reações apresentadas pelos familiares. Talvez o conforto não esteja nas palavras e sim, nas atitudes que o profissional toma frente a esse momento. Às vezes um simples abraço, ou um copo de água, confortam mais o familiar, pois com esses gestos simples o familiar se sente mais seguro, o que pode proporcionar um pouco de tranquilidade frente a situação.
Entende-se que é necessário durante a formação acadêmica de profissionais da saúde, uma maior abordagem sobre o luto, proporcionando vivências e momentos de reflexão frente a esses momentos, para assim poder lidar com a morte, trabalhando psicológico do profissional e com o intuito de prestar apoio e conforto aos familiares, equipe e a si mesmo.
O profissional de Enfermagem tem que ser capaz de compreender a dor pela perda inesperada e se colocar no lugar daquele familiar e pensar em como gostaria de ser tratado caso ocorresse consigo, e demonstrar carinho e afeto nesta hora tão difícil e desoladora.


domingo, 26 de junho de 2016

Silvana

O que mais me orgulho na vida é nunca desistir dos meus sonhos, mesmo com todas os obstáculos, e principalmente, sem precisar tomar o lugar ou qualquer coisa de alguém.

Meu maior orgulho, é minha filhota, com dezoito anos, mas que vai ser para sempre meu bebe.

Meu maior desapontamento é não poder ajudar mais as pessoas necessitadas.

Ir em busca dos meus sonhos, da minha realização pessoal, que é ser um bom profissional na área qual atua, Enfermagem.

Me arrependo das coisas que deixei de fazer, muitas vezes poderia, ainda ter feito mais, por que ajudar aos que podemos, também nós ensina muitas lições, o lema que dizer fazer  bem sem olhar a quem, é muito verdadeiro.

Agora,já vem acontecendo na vida muitas mudanças, pessoais, profissionais, as pessoais vem ao encontro de tudo que busco como profissional, me tornar um ser mais humano e humilde.


Tem muitas mensagem que poderia deixar para o mundo, mas duas frases ditas por Mandela

            Nós podemos mudar o mundo e torná-lo um lugar melhor.
                          Está em nossas mãos fazer a diferença.

                                A gloria da vida não esta em nunca cair
                                                 Mas em se levantar
                                                       A cada vez que caímos.

                                                                                                                     Nelson Mandela



SILVANA

Gostaria de parabenizar a todos os colegas, pelas apresentações e principalmente agradecer, pois foi através das apresentações que foi possível ter uma visão sobre a dificuldade que  temos para lidar com o tema; Morte, observo a importância que nós profissionais da área da saúde desempenhamos frente as dificuldades as quais todos estão expostos e despreparados para lidar com o tema.
        Diante do exposto pelos grupo foi possível identificar as faces em que o sujeito,  que vive o desafiou de uma nova descoberta esta inserido, a sua perspectiva de vida, a partir da caracterização de cada grupo fica mais fácil  identificar cada uma desta faces, seja ela, Negação, Raiva, Barganha, Aceitação e tentar se inserir no meio em que este sujeito, esta vivendo naquele momento e buscar minimizar suas angustias com os meios que nós profissionais da saúde podemos disponibilizamos, pois vivenciamos em uma das caracterização que são pequenos gestos,  que muitas vezes vem fazer a diferença a este indivíduos, ter um olhar diferenciado sobre as condutas que iremos ter com este, poderá facilitar a nossa atuação junto ao processo em que ele esta vivendo naquele momento, sabemos que não é fácil, mas podemos desistir, por que se não que profissional sou, que profissional quero ser.  Agradeço a todos por oportunizar esta apresentações e contribuir mais uma vez ao meu crescimento profissional, MUITO OBRIGADO A TODOS E PARABÉMS.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

EUTANÁSIA


       Eutanásia é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.


     Independentemente da forma de eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não ela é considerada um assunto controverso, existindo sempre prós e contras – teorias eventualmente mutáveis com o tempo e a evolução da sociedade, tendo sempre em conta o valor de uma vida humana. Sendo eutanásia um conceito muito vasto, têm-se aqui os vários tipos e valores intrinsecamente associados: eutanásia, distanásia, ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana. Distanásia é a prática pela qual se prolonga, através de meios artificiais e desproporcionais, a vida de um enfermo incurável. Também pode ser conhecida como obstinação terapêutica. Ortotanásia significa morte correta, ou seja, a morte pelo seu processo natural


      Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a eutanásia pode ser dividida em dois grupos: a "eutanásia ativa" e a "eutanásia passiva". Embora existam duas "classificações" possíveis, a eutanásia em si consiste no ato de facultar a morte sem sofrimento a um indivíduo cujo estado de doença é crônico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico.


     A eutanásia ativa conta com o traçado de ações que têm por objetivo do término à vida, na medida em que é planejada e negociada entre o doente e o profissional que vai levar e a termo o ato.


     A eutanásia passiva por sua vez, não provoca deliberadamente a morte, no entanto, com o passar do tempo, conjuntamente com a interrupção de todos e quaisquer cuidados médicos, farmacológicos ou outros, o doente acaba por falecer. São cessadas todas e quaisquer ações que tenham por fim prolongar a vida. Não há por isso um ato que provoque a morte (tal como na eutanásia ativa), mas também não há nenhum que a impeça (como na distanásia).


       É relevante distinguir eutanásia de suicídio assistido, na medida em que na primeira é uma terceira pessoa que executa, e no segundo é o próprio doente que provoca a sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros.


        A eutanásia é um direito legalmente previsto em alguns países como a Holanda, Bélgica, Uruguai, Colômbia, Suíça, Estados Unidos da América nos casos para pacientes terminais ou portadores de doenças incuráveis que acarretam em sofrimento físico e emocional para o paciente e seus familiares. Em outros países, no entanto, é possível que o paciente faça o requerimento legal de não haver tentativa de ressuscitação no caso de parada crítica de órgãos. É importante destacar que a eutanásia é um ato de vontade própria e individual do enfermo, quando em estado de plena consciência, que garante a esse a escolha entre cessar seu sofrimento em vida ou continuar lutando. Este é o principal ponto da discussão sobre o direito de escolha individual à vida: a liberdade do sujeito que sofre em determinar se sua vivência é justificada seja pelas suas crenças, vontade individual, ou por simples compaixão por aqueles que seriam atingidos pela sua morte.


     No Brasil, a eutanásia é um crime previsto em lei como assassinato, no entanto, existe um atenuante que é verificado no caso do ato ter sido realizado a pedido da vítima e tendo em vista o alívio de um sofrimento latente e inevitável, que reduz a pena para a reclusão de 3 a 6 anos.


        Os debates sobre o assunto são geralmente encabeçados por membros de organizações religiosas, que argumentam que a vida é uma dádiva divina sobre a qual nenhum ser humano tem direito ou o poder de voluntariamente cessá-la, e por alguns profissionais da saúde que argumentam que as enfermidades que acarretam em sofrimento prologando seriam reduzidas caso os governantes investissem mais em formas de assistência de saúde de maior qualidade. Aqueles que lutam pela sua legalização se pautam no direito da escolha individual, independente de crença religiosa, no que diz respeito à sua própria vida, tendo sempre em vista a dignidade humana e o direito de acabar com o sofrimento quando não existe outra alternativa.





“A vida, a morte e o sofrimento humano são sempre assuntos complexos e difíceis de serem tratados.”






Fonte: RODRIGUES, Lucas De Oliveira. "Eutanásia"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/eutanasia.htm>. Acesso em 18 de junho de 2016.






Acadêmica: Zaira Lima

sábado, 4 de junho de 2016



Do que você mais se orgulha em sua vida?
Poder acordar todo dia agradecendo a Deus e ter uma família que me apoia em tudo.

Qual sua maior alegria?
Saber que fiz as escolhas certas.


Qual o seu maior desapontamento?
No momento não me recordo de algum que me marcou.


Qual foi a coisa mais importante que você já fez?
Ter criado minha independência.


Do que você se arrepende?
Saber como ajudar um familiar durante um período de doença, mas não conseguir.


O que você acha que vai acontecer agora?
A vida contínua com nossas alegrias, desafios e tristezas, mas seguir em frente sempre.


Se você fosse dar uma mensagem ao mundo qual seria?
Aproveite a vida ao máximo, faça aquilo que lhe dê prazer, esteja sempre ao lado das pessoas que gosta.


Luana Budtinger

segunda-feira, 30 de maio de 2016


FALANDO SOBRE A VIDA.....



 Do que você mais se orgulha em sua vida?

        Da vida que recebo todo dia de Deus, que assim posso ajudar o próximo e cuidar de minha família e de meus pacientes

 Qual sua maior alegria?
     Ter uma família maravilhosa, nós não somos tão unidos, mas estamos juntos nos momentos bons e maus. Poder fazer o que gosto.

Qual o seu maior despontamento?
    Não poder curar a dor do outro, principalmente das crianças.

Qual foi a coisa mais importante que você já fez?
    Se for o cuidar do outro seria da minha mãe, avó e pai no hospital e em casa, se for pra mim ter investido em mim em uma carreira.

Do que você se arrepende?
   De não ter tempo pra mim e meu marido, ele reclama muito que não tenho pra ele e isso faz com nós tenhamos muitas brigas.

O que você acha que vai acontecer agora?
    Que logo logo  iremos apresentar o TCC e vamos passar e o pesadelo chamado TCC vai acabar Kkkk e voltei a viver novamente!!

Se você fosse dar uma mensagem ao mundo, qual seria ela?

FAÇA O BEM SEM OLHAR A QUEM!!

FAÇA TUDO AQUILO QUE GOSTARIA QUE FOSSE FEITO PRA VOCÊ!!!

AMA A SI PRÓPRIO PARA PODER AMAR AO PRÓXIMO.










                                                                                                                                         ZAIRA LIMA

domingo, 29 de maio de 2016

Do que você mais se orgulha em sua vida?
Eu sinto orgulho por meus pais terem me ensinados os valores e princípios éticos, o saber dar valor as pequenas coisas.
Qual sua maior alegria?
É difícil, uma delas foi o dia em que saiu a lista dos aprovados do vestibular, fazia uns três anos que tinha terminado o ensino médio, e poucas pessoas me apoiaram para prestar o vestibular, quem me apoiou 100%, foi minha mãe, naquele dia chorei de alegria.  Não é fácil trabalhar e estudar, pagar uma graduação sem ajuda de ninguém e quando desanimo penso na alegria dela, e sigo vamos lá rumo à formatura.
Qual o seu maior despontamento?
Acho que acreditar em certas pessoas e mais tarde elas te magoarem.
Qual foi a coisa mais importante que você já fez?
A coisa mais importante que fiz e não me arrependo foi cuidar da minha mãe desde os meus 15 anos, foram anos de inda e vinda hospital X casa.  Aos de 17 anos comecei o curso de técnico de enfermagem, então de manhã ia para a escola, pois estava cursando o ensino médio, a tarde ia para o hospital e a noite para o curso.
Do que você se arrepende?
Hoje em dia devido à rotina, o cansaço do dia a dia deixo de aproveitar mais a vida,  deixo de fazer pequenas coisas como aproveitar um dia de sol para sair fazer uma caminhada, tomar um café com uma amiga, prefiro ficar em casa.
O que você acha que vai acontecer agora?
Essa pergunta é difícil de dizer, pois não sabemos o que vai acontecer no dia amanhã.
Se você fosse dar uma mensagem ao mundo, qual seria ela?
Acreditem em si mesmo, não liguem se algumas pessoas te desmotivarem, lutem para realizarem todos os seus sonhos, suas metas, mas sem deixar de ser humilde, sem pisar em ninguém, lutar apenas com sua persistência, com sua saberia e vontade de vencer.

Ac. de Enf. Gisele Xavier

domingo, 15 de maio de 2016



AS FASES DO LUTO

O processo de luto é acompanhado de diversos sentimentos, é um processo difícil para muitas pessoas o que pode ser expressado de diversas maneira. Nas dramatizações pode-se perceber que os estágios estão presentes no cotidiano, havendo a necessidade de compreender cada um para poder de alguma forma auxiliar os familiares nos momentos difíceis. A seguir são elencados alguns estágios:

- O estágio  da negação, ocorre quando a pessoa recebe a noticia "ruim"e recusa tudo o que lhe é dito. É uma defesa que a pessoa encontra para suportar tudo o que está por acontecer.

- O estágio da raiva, é o sentimento de ira que é despejado em todos pelo que aconteceu, ou seja, sente raiva dos médicos, familiares e de todas as pessoas que o cercam. Sendo assim é necessário ter o cuidado de entender que esse momento não é direcionado a uma pessoa, e sim, sobre uma situação pela qual esteja passando, sabendo que não será possível muda-la.

- O estágio da barganha, é considerado a fase onde a pessoa começa a negociar, faz promessas, para que tudo melhore. Esse período está ligado ao aspecto de culpa. O profissional de saúde poderá estar conversando com o paciente para tentar auxiliá-lo.

- No estágio da depressão, a pessoa percebe que é iminente que ocorrerá a perda e que não conseguirá mais contornar a situação. Nessa fase não é necessário palavras otimistas e deve-se priorizar o toque e a comunicação não verbal.

- Por fim o estágio de aceitação, é caracterizado pelo período o qual a pessoa passa a aceitar tudo o que está lhe acontecendo. Está mais preparada para as consequências e para a morte. Cabe ao profissional entender o que o paciente precisa, respeitando suas necessidades.



Luana Budtinger


Fases do Luto

Negação:  é a primeira fase do luto, consiste em negar/ fugir de um problema, é fugir da realidade do mundo que o cerca, pode ser um lidar com sua própria morte ou de um ente querido,  é acreditar que é simplesmente impossível que algo de ruim está acontecendo consigo. “Estou bem, Não comigo...”

Raiva: Segunda fase do luto, consiste na raiva após a negação, surgimentos das perguntas: “por que comigo”, a pessoa fica revoltada com tudo e com todos, nada a consola, se sente injustiçada pelo mundo. “Não é justo”

Negociação: é a terceira fase, onde a pessoa negocia, normalmente com Deus a partir de promessas e sacrifícios. É a fase de mudanças. “Eu faria qualquer coisa, Eu prometo se...”

Depressão: Quarta fase do luto,  é a fase de isolamento, da melancolia, nada quer, nada gosta, se isola do mundo e de todos ao seu redor. É fase onde se precisa de uma ajuda psicológica e a família não desistir deste paciente.  “Me sinto tão triste”


Os grupos de diferentes formas demostraram as fases com excelência e exatidão, mostrando os sentimentos do paciente e de seus familiares e onde os profissionais da saúde podem atuar para minimizar está dor.

Ac. Enf Zaira Lima

terça-feira, 10 de maio de 2016

Fases do Luto (impressões)


Fases do Luto

  • Negação/isolamento: O indivíduo acaba negando a doença/problema, ele acaba tentando encontrar alguma forma de não entrar em contato com a realidade que esta vivendo, muitas vezes acaba se isolando ficando no seu mundo interno e se afastando das pessoas próximas.
  • Raiva: o indivíduo se revolta com tudo, se sente injustiçada com o mundo, não se conforma com a realidade que está vivendo.
  • Depressão: a pessoa se retira para o seu mundo interno, se isola de tudo, fica impotente diante da situação.
Os três grupos representaram muito bem as fases do luto, achei bem legal que não teve só a presença do médico mas sim de toda a equipe multiprofissional (Médico, Enfermagem, Psicologia), nesse momento difícil é muito importante ter esse cuidado em equipe, e o último grupo além de ter o cuidado com o paciente/cliente, deu todo o apoio a familia, infelizmente nem sempre vemos esse cuidado.
Acadêmica: Gisele Xavier

segunda-feira, 2 de maio de 2016

ACEITAÇÃO



Janice, 52 anos, descobriu o câncer de mama com metástase óssea no início de 2016, através de exames periódicos.
Tudo começou como um pesadelo. Levantei com uma sensação de morte, sentia que alguma coisa estava errada, fiz o auto exame de mama e senti um caroço na axila em grande extensão, logo fui ao médico e fiz um check-up completo, e como esperava veio o diagnóstico de câncer de mama. Mas para piorar, o médico fez uma densitometria óssea, devido a uma dor no ombro que me incomodava há muito tempo, e para a minha surpresa recebi ainda o diagnóstico metástases ósseas.
Quando soube da doença entrei em choque, fiquei desolada, não sabia o que fazer, a quem procurar. O médico me informou sobre os tratamentos disponíveis e tudo o que teria que passar, fiquei totalmente sem chão e me perguntava “por que isso teve que acontecer comigo?”, como contar para a minha família que poderia morrer e que meus dias estavam contados?
Passaram-se os meses e permanecia me questionando sobre o que estava acontecendo, passei por todas as fases. Neguei que isto estava acontecendo comigo, por que comigo, senti raiva de todos e de tudo, fiz promessas, me reservei, fiquei só, e agora finalmente aceito, sei que não foi culpa minha, que não estava imune diante de qualquer doença.
Então decidi lutar, compareci em todas as sessões de quimioterapia, radioterapia, fiz o procedimento de mastectomia, apenas para aliviar as dores e ter uma qualidade de vida.
Hoje aceito a doença com serenidade, pois estou em plena paz absoluta comigo mesmo, não tenho mais medo nem receio de nada, sei que quando Deus me chamar ao seu Reino estarei pronta, espero a sua vontade, já fiz minha jornada na Terra, na vida só fiz o bem, quero que minha família creia em Deus e na ressurreição, hoje a única coisa que penso é viver um dia após o outro de cada vez.
Hoje vejo que minha família está mais unida, se precisava de uma doença tão temerosa e desesperadora pra unir a família, fico feliz em saber que algo adiantou adoecer e morrer, quero que eles continuem assim unidos e confidentes.
Já falei para os filhos, marido, sobrinhos, demais parentes, não quero choro, eu vou em paz, estou completamente feliz, vive o tempo necessário para deixar sementes do bem.






BERTELLI, Chris. Da dura lição aprendida com o câncer de mama: Gilze Maria tirou a coragem para ajudar outras mulheres com a doença. IG. São Paulo. Disponível em: < http://delas.ig.com.br/saudedamulher/o-cancer-me-deixou-devastada-me-senti-traida-pela-vida/n1597412191904.html >.

sábado, 9 de abril de 2016

O luto inesperado (resenha grupo)

O luto inesperado

Esse estudo tem o objetivo de analisar os sintomas e as formas de enfrentamentos de 15 pacientes enlutados na AB clínica de psicologia e apoio ao luto da cidade de Porto Alegre/RS. A metodologia realizada foi através de uma pesquisa qualitativa com aplicação de entrevistas e inventários de Stress e Depressão.

As perdas inesperadas relatadas nessa pesquisa foram acidente de avião, queda de penhasco, assassinato, acidente vascular cerebral, ataque cardíaco, eletrocussão, atropelamento, causa desconhecida, acidente de trânsito, câncer repentino com morte em cirurgia.

Os sintomas apresentados são a depressão e o stress há autores que falam que emoções fortes podem ir surgindo como a raiva, desapontamento e desamparo, esses pacientes, tem riscos de desenvolverem doenças físicas e mentais e os pacientes enlutados com história prévia são mais vulneráveis. As formas de enfrentamentos são a negação, euforia, a busca de uma doutrina espirita, ou a perda da fé, outra forma de enfrentamento é o abandono do lazer, convivência em grupo.

O resultado da pesquisa demostra que 11 desses pacientes apresentaram escore para stress no momento da entrevista, sendo considerado um quadro normal para a experiência de vida no qual estão enfrentando um processo de luto e tendo que se adaptar a uma nova vida, isso acaba exigindo deles um envolvimento emocional que seja capaz de suportar essa perda, porém acabam desenvolvendo sintomas de stress.

Todos os pacientes apresentaram em menor ou maior grau escore para depressão, sendo que os resultados moderados são aqueles no qual os mesmos, não encontraram estratégias de enfrentamento, diferente daqueles que mantiveram as atividades que praticavam antes do luto, assim demostrando uma capacidade de enfrentar essa perda com menor prejuízo.

Referência bibliográfica

Habekoste.H.A; Areosa.C.S, O Luto Inesperado in: IV Jornada de Pesquisa em Psicologia desafios atuais nas práticas da psicologia, 2011, p.189-196 anais...Santa Cruz do Sul.


segunda-feira, 4 de abril de 2016

A musica Pai, me transportou a uma viagem ao meu interior, trazendo a tona sentimentos muito forte e por isso interpreto ela assim:





Pai você foi mais que um herói pra mim 
 Foi amigo e depois que o perdi
 Foi que vi o quanto falhei em momentos que perdi de ficar junto contigo
 O inesperado veio e o levou e eu fiquei sem meu melhor amigo 
E agora o que faço quando preciso falar contigo
Pai ta difícil ficar aqui sem teu colo amigo
Vem e me guia, por que você foi
Você é o meu melhor
 Amigo




SIl

sábado, 2 de abril de 2016





O conforto para a perda de alguém é muito difícil de ser expressada por palavras, 
muitas vezes são encontradas nas músicas ou mensagens que refletem o que se sente. 
De alguma maneira, confortam a dor sentida pela perda e trazem lembranças de momentos vivenciados.
Luana Budtinger


segunda-feira, 28 de março de 2016

Impressão Música PAI

Essa música mostra a dor da perda do filho pelo pai, que  foram e são grandes AMIGOS e ao mesmo tempo a falta de serem apenas pai e filho. Na parte da música "Você foi meu herói, meu bandido", me fez refletir o lado bom e mal da relação, o lado bom é todo o carinho, a amizade, o amor, do pai para o filho, o lado mal é quando esse pai diz NÃO quando preciso, educa, mostra que a vida não é fácil, e quando somos jovens não entendemos que eles querem apenas o nosso bem. A perda do pai fez com que o filho mesmo sentindo essa dor da perda, crescesse e seguisse em frente como diz "Eu cresci e não houve outro jeito", mas a dor do luto só o tempo vai amenizar, a saudade, a falta de ver seus filhos crescerem com a presença do Avô ou outro familiar querido. Em pensamento  ele diz  ao pai: "Eu vou bem, eu tô indo, tô tentando, vivendo e pedindo com loucura para você renascer", não deixa de ser uma forma de dizer para si mesmo que apesar de toda essa dor, eu vou ficar bem, vou seguir em frente, jamais deixarei de amá-lo e vou deixá-lo seguir em PAZ, mas pensando em um dia o reencontrar. Acadêmica: Gisele Xavier

segunda-feira, 21 de março de 2016

PAI- FÁBIO JÚNIOR



Pai
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez 

Pai
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz....

Pai
Pode crer
Eu tô bem eu vou indo
Tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer...

Pai
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo 
Pra falar de amor pra você 

Pai
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensina esse jogo da vida
Onde a vida só paga pra ver

Pai
Me perdoa essa insegurança
É que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu 

Pai
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa 
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar

Pai
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz